sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Culto ao proibido e ao ilegal

Entre os adolescentes, gostar do que é proibido é quase regra. Fumar cigarro comum, legalizado, já foi usufruir de algo proibido lá pelos anos 1970. Agora o proibido é a maconha, a cocaína, o "doce" (ácidos e compostos sintéticos), o haxixe e outros.

Com uma certa restrição, posso citar, sem ter medo de errar, que o homossexualismo também, fundido com o fator moda. O homossexualismo já foi olhado com a ótica de algo repugnante e proibido, a ponto de, no Reino Unido, nos anos 1940 e 1950, ser punido com castração química.

Eu digo, com a segurança de uma profissional do ramo da psicologia, que a atração pelo proibido é característica prevista para o ser humano. A primeira fase é a curiosidade. A segunda fase é a fantasia. A atração é a terceira. A quarta é a experimentação. A quinta é o hábito e a sexta é o vício.

Liberalização

A Liberação das drogas, como os próprios usuários estão querendo, sob o ponto de vista que coloquei anteriormente, só vai fazer aparecer novos alvos de curiosidade, levando à fantasia e à atração. A busca pelo proibido não tem fim na juventude.

Ídolos

Ídolos também podem se transformar em drogas, em fantasias do proibido.

A nossa sociedade está doente, e isto fica claro pelo aumento das receitas de medicamentos antidepressivos, ansiolíticos, tranquilizantes e calmantes. As vendas das indústrias farmacêuticas só vem aumentando. E em uma das vertentes deste adoeciomento, está a busca por algo mais pessoal.

Jovens tendo ídolos na música é extremamente normal. Mas agora surgiu um novo fenômeno, até instigado por gente muito mal intencionada. Surgiu o ídolo político de massa. Vocês dirão que isto já existia. Getúlio Vargas foi um deles. Mas o grave agora é o fato de jovens estarem idolatrando políticos.

Vejam o caso de Lula. Ele representa a rebeldia. Ligado aos guerrilheiros dos anos 1970, ele odeia a polícia e a autoridade, odeia ricos, defende que as pessoas que não dão conta de um trabalho convencional sejam ajudadas pelo estado. Defende escola para todos, ótimo, só que a admissão para estes cursos "para todos" se dá até pelo processo de redação, pura e simplesmente.

O ENEM é ótimo. Ótimo para as melhores escolas, que pegam os melhores alunos. As escolas menos conceituadas pegam aqueles que tiram notas mais baixas. O vestibular vinculado à uma escola praticamente acabou.

Não estou entrando em detalhes da educação para discutí-la, mas para mostrar uma das principais exigências feitas ao jovem: educação, escola.

Estes processos que vieram se delineando da fase de governo popular, no país, vieram de encontro aos anseios do jovem. E entrar em uma universidade, sem muito méwrito, já foi coisa proibida. E o que acontece agora ? O jovem entra em um curso, frequenta por três meses e muda para outro curso, isto se não parar de estudar.

Ao tornar as coisas fáceis, este ídolo das massas- Lula - e sua continuadora Dilma Roussef só pioraram as coisas. Mas se tornaram os ídolos dos jovens preguiçosos.

Militantes

E estes ídolos ganharam não somente seguidores, mas militantes cegos. Em meu consultório tenho que tratar, a pedido dos pais, de jovens que passam o dia inteiro nas redes sociais defendendo seu ídolo socialista.

Para estes, Lula não é criminoso, a condenação foi injusta, ele fez progredir o país, é um sujeito extraordinário, não roubou os órgãos e departamentos do governo. Alguns até admitem que aqueles que estão ao redor dele são ladrões e desonestos, mas ele não. Mesmo assim, a cegueira é anormal.

Situação atual

Diante do contexto e de sua gravidade, por vezes somos obrigados a mostrar recortes de jornal, com os fatos, para produzir o confronto com a realidade e suscitar a discussão, pois o simples fato deles falarem já é o meio caminho para a cura.

Um fato digno de nota, e constante. é o de que todos que idolatram Lula também defendem Fidel Castro e Nicolas Maduro.