domingo, 25 de novembro de 2018

Mulheres a procura de homens verdadeiros

Já escrevi, nos últimos artigos, sobre os fenômenos sociológicos brasileiros, provocados pelos últimos eventos político-sociais.

Em primeiro lugar, vou dissertar brevemente sobre os 3 (três) tipos de homens (considero já como homem qualquer indivíduo do sexo masculino com 18 anos ou mais) criados pelos últimos eventos sociais:

  • O "nem-nem", rapazes, protótipos de homens, que não trabalham e nem querem estudar;
  • O homossexual assumido, que se coloca fora da opção racional das mulheres que preferem homens héteros;
  • Os que vivem no universo dos narcóticos e estupefacientes, ou seja, na maconha ou em drogas, e simplesmente "não precisam" ou não ligam para os prazeres do sexo;

Diante desta situação, as mulheres de 18 anos em diante, na média, jovens, praticamente no início de sua vida sexual e de afloramento da consciência de serem femininas, estão optando racionalmente pela categoria de homens já formados, que já definiram sua opção sexual, que não procuram o seu prazer em maconha ou drogas, e que estejam em busca de companhia, porque precisam de uma mulher ao seu lado para convívio, por um intervalo de tempo maior que somente uma noite.

Busca do prazer

A busca primordial de um ser humano é por prazer. Como para alguns indivíduos o estado relaxante da maconha, haxixe e outras drogas basta, é suficiente para o seu grau de necessidade, eles podem optar por este caminho, compondo o terceiro grupo que enumeramos anteriormente.

Mas existe um fator complementar. Os que reduzem sua necessidade de prazer a esta terceira opção, uma escolha restritiva e puramente química, possuem uma preguiça inerente ao seu caráter. Escolher uma moça, daí procurar conhecer suas preferências sociais e materiais, seus gostos e agradá-la lhe parece oneroso. E mais que onerosoem esforço pessoal e mental, existe o oneroso do lado financeiro.

E a escolha homossexual ?

Sob o ponto de vista de uma de suas facetas, esta escolha cai na "FACILIDADE DE DECIFRAÇÃO SOCIAL": o homem entende melhor um outro homem, e a mulher entende melhor outra mulher. Bem, pelo menos à primeira vista isto pode ser verdadeiro.

Existem, no entanto, outras faces por detrás desta opção, como a admiração pela mãe e a repulsão pela autoridade do pai, NO LADO MASCULINO. O fenômeno também pode ser provocado pela confusão do papel de mãe com o comportamento que este indivíduo masculino deve repetir. Pelo LADO FEMININO, existe a admiração da menina ou moça pela mãe, que pode estar conjugada a uma repulsa pela agressividade do pai, mas que ela acaba incorporando em seu comportamento, sem o saber.

Em ambos os últimos casos do lado homossexual, pode existir uma experiência anterior hétero mal sucedida, mal resolvida ou dramática ou traumática. Nem todos os homens são agressivos, assim como nem todas as mulheres se tornam insuportáveis.

E como o ser humano busca o prazer, ele vai procurar ficar o mais longe possível do desprazer.

A preguiça

Hoje, apesar das facilidades da vida moderna, como transportes, sites de relacionamento, opções de lazer, maior disponibilidade de "exemplares humanos", as ideias propagadas pelas midias de todas as categoriasnão premiam o ESFORÇO, e sim a FACILIDADE e o IMEDIATISMO.

O prático, o fácil e o rápido são tidos como aquilo que é virtuoso, e o complicado como um caminho a ser evitado a todo custo e condenado.

Como, em uma sociedade de facilidades, benefícios e de programas sociais assistencialistas, conseguiremos convencer alguém de que o demorado, e o que demanda esforço, é o mais compensador ?

Conselho

Ao fazer a sua escolha, companheira do sexo feminino, pense no futuro. Não seja apressada, pensando em prazer ou no seu bolso. Não troque sua dignidade por uma atuação teatral para o resto da vida.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O processo grupal no fenômeno Brasil 2018

Nós mulheres estamos mais preparadas para analisar o Processo Grupal, pois como já se comprovou, o comportamento das massas é o de um organismo feminino. O mesmo podemos dizer, dentro das devidas proporções, para o universo de uma sala de aula (em geral temos professoras lecionando), e com mais restrição ainda para o conjunto de uma família. Nós mulheres somos educadoras por excelência, pelo nosso tato na condução de grupos.

O processo grupal

Podemos representar o processo grupal como a coexistência de três conceitos/finalidades, mais bem expressos pela figuara abaixo:



Vou explicar de forma muito simples. Na formação de um grupo, e em sua mecânica, estes três conceitos/fatores coexistem o tempo todo, E DEVE ESTAR BEM EQUILIBRADOS.

O melhor exemplo seria um grupo de estudos, para que os jovens possam ler este texto. Em primeiro lugar, o grupo se estabelece com um objetivo comum, em nosso caso, para gerar um trabalho pedido por um professor. Este é o aspecto da Produção. As pessoas se uniram para produzir algo em comum.

Automaticamente, surgirá um líder, exercendo a Dominação natural do fenômeno mais geral chamado de VIDA. Sempre surgirá, em um grupo, um líder, até porque, sem um, dificilmente o grupo subsistirá por muito tempo. A característica de sobrevivência não está representada, mas permeia todos os três conceitos, como forma de manutenção da Produção. Se um grupo chamado empresa deixa de Produzir, ele deixa também de existir. Na empresa, o objetivo comum tem o dinheiro como objetivo final mais palpável.

O terceiro aspecto é o Grupo/Sujeito, ou seja, uma força que sempre emana de nossa individualidade, como leve oposição.

O fenômeno Brasil

Sem perceber, o Brasil, nestes anos 2000 e 2010, foi empurrado, silenciosa e meticulosamente, para uma luta de classes, tanto no aspecto educacional, sob influência do pensamento de Paulo Freire, quanto no aspecto econômico. Tentou-se dar às classes menos favorecidas o mesmo que as favorecidas, através das dezenas de programas governamentais.

Mas houve um aspecto novo e BRASILEIRO, por excelência, devido à nossa peculiaridade entre os povos. A luta de classes deu lugar à luta de grupos de poderes, conjugada à distribuição de favores pelo grupo de dominação, em função do dinheiro.

O aspecto de dominação de um GRUPO se tornou um Grupo dentro do GRUPO. Isto é tipicamente brasileiro e chamado de JEITINHO BRASILEIRO (que poderia ser o outro título deste texto).

A dominação foi exercida pela distribuição de um bem-estar que, pelos níveis exigidos pela situação econômica, foram fáceis de se satisfazer, não atrapalharam de forma significativa a distribuição do dinheiro pelo grupo dominador.

Em outras palavras, o que a população brasileira, em seu contexto geral, precisava não era muito, mas pouco, ligeiramente acima de uma linha tão baixa, que foi fácil de satisfazer.

O aspecto Grupo/Sujeito estava adormecido dentro das pessoas, pelo falso conforto obtido como benesse governamental. E um dos fatores principais deste conforto foi o ...

O celular

Não estranhem que o celular vai entrar aqui como aspecto psicológico, pois afirmamos que o brasileiro precisava de pouco, e que também é fácil de se dominar, pelo seu baixo nível cultural.

Ter um celular, por incrível que pareça, faz com que ricos e pobres pareçam iguais. Os maiores valores da atualidade são a informação e o entretenimento, e não mais, tanto quanto no passado, os bens materiais.

O pão já foi dado pelos programas sociais. O circo está no celular. Os vídeos com pessoas em situações ridículas, golpes, assaltos, frases espirituosas e piadas formaram o circo para esta geração Whatsapp.

A vingança do Circo

Mas, mais uma vez, dentro da peculiaridade brasileira, o Celular mudou sua finalidade. De circo passou para palanque. Uma parcela da população percebeu que estava sendo dominada (a outra continua dormindo) e utilizou o celular nas eleições, através do poderoso palanque chamado Whatsapp, e mudou os rumos do país.

Foi o circo se transformando em arma. Só no Brasil algo poderia se converter de água em vinho.

Moral da História

A arma do grupo de dominação anterior, para alienar a população, se transformou em arma contra si mesmo.